RENOV(AÇÃO)

Repensar formatos. Entender o momento. Nesse difícil período que estamos enfrentando, a terceira edição da Samba Magazine chega para retratar esse espaço de tempo incerto, provocado pela dúvida e ao mesmo tempo, pela esperança e otimismo de dias melhores. A cada dia, fica a certeza de que toda essa situação que o mundo passa é resultado de uma transformação energética. E deveríamos saber que a Covid-19 não sumiria do mapa com a mesma facilidade que surgiu. Em momentos de crise, a importância que o essencial toma e a desimportância de tantas outras, ficam mais evidentes. Moda e arte, vistos como algo supérfluo e segundo os mais práticos: - Quem precisa de moda ou arte em plena pandemia? Então quer dizer que a moda é supérflua? A moda (indústria têxtil e da confecção) é a segunda maior empregadora no país, segundo dados da ABIT. Mas será que a moda tem a obrigatoriedade de ser transformada em algo dito politico para ganhar o reconhecimento que já tem? A moda não é importante por si mesma? Será que é preciso desglamourizar a moda para deixá-la mais acessível? Mais real? Ao mesmo tempo em que a moda pode e dever ser extremamente comercial, também pode ser fascinante, glamorosa e escapista. A moda tem esse poder de fazer você se apaixonar por um look ou um momento na passarela, e de nos fazer fugir da dura realidade em que o mundo se encontra. E a arte, é supérflua? O que faríamos sem a arte para ter suportado todos esses dias de isolamento social? Sem filmes, séries? Reprises de novela? Alguém consegue imaginar o mundo sem música? Sem livros...? Em meio à pandemia, aconteceu mais uma injustiça, dessa vez, a vítima foi o americano George Floyd, mais um homem preto morto de forma brutal e covarde. Tantos outros homens pretos morreram e por que a morte de George Floyd foi tão significativa? Diante de uma situação limite o povo preto americano se viu obrigado a demonstrar indignação, depois de tantos séculos de racismo.

Especificações:

Tamanho: A4 -  21,0 x 29,7 cm
68 páginas
Formato : Digital